Muitos perguntam o que é estar identificado com alguém no sistema? E em uma Constelação muitas vezes percebemos através dos movimentos corporais e sentimentos compartilhados que dois representantes fazem ou sentem da mesma maneira, sem mesmo se olharem. É impressionante quando desta forma percebemos que estamos ligados a historias ou traumas que querem ser revelados.
Em “A Papisa “ podemos esclarecer melhor esse movimento, um filme que mostra que o destino funesto de um afeta a todos de um sistema familiar, o destino do primeiro filho é herdado por sua irmã mais jovem em uma identificação traumática.
Um drama que envolve crenças, valores e um amor cego que nos tira o fluxo, destino pessoal, para honrar o destino de outro que já se foi.
Saímos de nossa vida na perspectiva de “arrumar” algo que nos incomoda, assim nos conduzimos para outro destino, um destino que nos faz infeliz, a salvação é algo individual e só quando damos conta de nossa vida é que podemos influenciar outros.
O trabalho com a culpa e expiação é o primeiro passo para uma vida feliz.
Bert Hellinger
O destino de uma criança que morre cedo dá medo aos vivos. Talvez porque sintam que outros querem segui-la. Então, coloca-se de lado essa criança. Entretanto, a criança precisa ter um lugar na família, como se ainda estivesse viva. Isto é, pensa na criança, por exemplo, colocando-se uma fotografia dela em casa. Assim os vivos incluem a criança morta em suas vidas.